A urgência na criação de políticas sólidas para desenvolver a economia brasileira, de forma que ela não dependa apenas do resultado das práticas de outras nações, é apontado como elemento fundamental no Relatório de Comércio e Desenvolvimento de 2013, apresentado pela Organização das Nações Unidas.
Outro ponto destacado pelo TDR (na sigla em inglês) diz respeito aos ajustes necessários às constantes mudanças de dinâmica da economia mundial. Os países desenvolvidos têm apresentado um crescimento lento e isso deve refletir diretamente das importações de outros países. Assim, pensar em políticas macroeconômicas anticíclicas pode ser o grande diferencial.
Como explica o relatório, a crise de 2008 gerou uma maior ênfase dos países em desenvolvimento nas exportações, mas essa estratégia não é mais viável. Se muitos países em desenvolvimento dessem à demanda doméstica uma maior importância às estratégias de desenvolvimento, suas economias poderiam se tornar mercados uma para a outra. Este movimento fomentaria o comércio entre os emergentes, e assim promoveria o crescimento de todos. Entretanto, investir mais na demanda interna não significa que a importância das exportações seja menor. Se as nações investirem simultaneamente em seus mercados internos, se desenvolverão mais firmemente e expandirão suas exportações.
Fonte: Jornal do Brasil